A Segurança Pública Levada a Sério.

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Atividade Delegada

Programa Atividade Delegada da PM pode ser implantado em São Manuel

Foto Ilustrativa: Abordagem a veículo pela Força Tática da Polícia Militar
Lendo o jornal "O Tempo" desta semana, vi um comentário em uma coluna, fazendo menção a possibilidade da implantação da chamada "Atividade Delegada" da Polícia Militar em São Manuel.
Foto: Blog Espaço do Bem
Segundo informações que obtive, aconteceu nesta semana uma reunião na cidade de Botucatu, com integrantes da Polícia Militar e representantes de municípios da região, incluindo o prefeito de São Manuel, Tharcílio Baroni Junior, visando discutir o assunto.
Na prática, a Atividade Delegada permite a utilização de policiais, em dias de folga, no policiamento ostensivo e no apoio às prefeituras nas atividades de fiscalização que são responsabilidade do município. As áreas onde os policiais atuarão são pré-determinadas pelo poder público municipal. Talvez o maior exemplo esteja na capital, onde atualmente policiais militares trabalham na região da Rua 25 de Março, onde antes atuava a Guarda Civil Metropolitana, principalmente na fiscalização dos camelôs. Porém vale ressaltar que o programa já incorpora diversas cidades do interior.
Rua 25 de Março: Cavalaria da PM atua na fiscalização
A participação na Atividade Delegada é voluntária e os policiais só podem trabalhar até 96 horas por mês nessa função. Para os profissionais, a atividade é uma oportunidade para complementar a renda, uma vez que são remunerados pelas prefeituras pelo serviço. Na capital, os oficiais recebem em torno de R$ 1.600,00, enquanto os praças chegam a ganhar R$ 1.200,00 por mês.
É um convênio entre o estado e o município, sendo que a este último, além do pagamento dos policiais, cabe fornecer as informações necessárias ao desempenho das atividades, compartilhar dados e permitir o uso de imóveis, quando necessário. Os policiais que participam da Atividade Delegada cumprem escalas, usam farda, viaturas, arma e colete de proteção da corporação e estão completamente protegidos diante de qualquer situação de risco, inclusive com seguro e assistência médica. “Essa é a participação do Estado no convênio, fornecendo policiais treinados e equipamentos, além de arcar com custos de viaturas, manutenção veicular e combustível”, frisa o Major Wagner, da capital, que apresentou a proposta durante a reunião.

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